Abrigado por escolha própria no Senado depois de o ministro do STF Alexandre de Moraes bloquear suas contas bancárias por descumprimento de ordens judiciais, Marcos do Val (Podemos-ES) disse nesta segunda-feira (9) que dorme no prédio da instituição por medo de ser assassinado e não ter condições de pagar as despesas de seu imóvel funcional.
“Nos bastidores do crime, sou o próximo PC Farias. É muito provável que serei assassinado“, afirmou o congressista, em alusão ao tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), assassinado em 1996, aos 50 anos, em Guaxuma, no litoral norte de Maceió (AL).
Questionado sobre quem teria interesse em matá-lo, o congressista disse que não poderia revelar, mas que temia por sua vida e de sua família –o senador se divorciou há 2 meses e tem uma filha, cuja idade não divulgou.
Do Val afirma achar que pode ser morto porque supostamente “sabe demais”. Disse que houve fraude nas eleições de 2022 e intervenção do FBI para eleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Não apresentou provas.
Em seu gabinete, adornado com katanas (nome dado às espadas usada por samurais, uma classe de guerreiros já extinta no Japão), réplicas de peças do Império Romano e balas de revólver, Do Val declarou ser vítima da perseguição de Moraes, a quem atribui ter “problemas mentais“ e ser motivado pelo “ódio“.
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