O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticaram, sem citar nomes, a fala do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendendo votar nulo em um eventual segundo turno entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Pablo Marçal (PRTB-SP). Os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apontaram que esse seria um “erro” e que “não há voto nulo contra a esquerda”.
"Não existe voto nulo contra a esquerda. Fizeram isso no passado com Presidente Bolsonaro e isso ajudou a levarem o PT ao poder. Hoje, passados menos de 2 anos o país está sendo devastado pela facção. Que Deus abençoe o Brasil", escreveu Carlos no X, embora Pablo Marçal seja um desafeto para ele.
"A Argentina teve que chegar a inflação superior a 100% ao ano e metade do país abaixo da linha da pobreza para se unir num projeto anti-esquerda. No 2º turno no Brasil teve liberal pregando voto nulo. PT se beneficiou. Não contem comigo para repetir este erro. Todos pagamos", acrescentou Eduardo.
Após as exortações, Tarcísio fez um mea culpa e deu razão aos dois políticos. O reconhecimento ocorreu em contato com a coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles.
"Carlos está certo. Não pode haver voto nulo contra a esquerda. Não me expressei bem na entrevista e, estou sendo criticado com razão", assinalou.
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