O assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, estará na Venezuela no próximo domingo (28). Amorim será o representante do governo brasileiro nas eleições presidenciais do país comandado por ditador socialista venezuelano Nicolás Maduro.
“Em princípio, não desmarquei. Tudo é conversável, as coisas evoluem, mas estou programado para ir. E foi dito explicitamente que eu seria bem-vindo”, disse Amorim em entrevista ao site g1.
De acordo com o assessor, o objetivo da visita é “contribuir para uma eleição correta e limpa. Que quem ganhar possa tomar posse tranquilamente”.
Ao O Globo, Celso Amorim disse que a eleição na Venezuela é uma “ocasião para demonstrar que a democracia está consolidada e que não há razão para sanções“.
Apesar da turbulência recente entre Brasil e Veneziela, o assessor afirmou que a sua presença foi uma decisão do próprio Lula: “Cada hora acontece algo. Ontem conversei com Lula e chegamos à conclusão de que era bom ir, ele chegou. Hoje não falei com ele ainda: as coisas evoluem, vamos conversar. Mas estou programado para ir”.
Sobre as críticas de Maduro ao Brasil, Amorim disse que “não foram ofensivas conosco, que foram alusões”: “Eu acho que não podemos [entrar] no jogo de piorar as coisas”.
Sobre a decisão de o TSE não enviar observadores, o assessor afirmou que a decisão ocorreu porque houve um “ataque direto” ao órgão, o que ele chamou de “crítica específica”.
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