PF abre inquérito contra MBL por postagem sobre Lula

Investigação foi instaurada a pedido de Flávio Dino, então ministro da Justiça, após o Movimento Brasil Livre fazer uma postagem associando Lula ao aborto
Por: Brado Jornal 24.jul.2024 às 10h02
PF abre inquérito contra MBL por postagem sobre Lula
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar uma postagem do Movimento Brasil Livre (MBL) no X – antigo Twitter – realizada em agosto de 2023 em que a agremiação associava o presidente Lula ao aborto.

Em 11 de agosto do ano passado, o MBL – coordenado por Renan Santos – fez uma chamada no X para um boletim de notícias do grupo com a seguinte frase: “Lula aprova aborto e mudança de sexo | MBL News”, depois o grupo postou um link com uma live no Youtube sobre o tema.

O pedido de investigação foi feito em agosto de 2023 pelo então ministro da Justiça, Flávio Dino. Dino hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal. Na época, Dino soube da postagem do MBL simplesmente porque um perfil amigo do governo federal, o Pesquisas e Análises Eleitorais, fez referência ao post do MBL atacando o grupo.

Em parecer expedido em agosto, o delegado Rafael Grummt identificou preliminarmente o crime de difamação. Em outubro, o delegado Cicero Strano Moraes instaurou o inquérito contra o MBL.


MBL x governo Lula

Esse não é o primeiro episódio de hostilidade ao MBL vindo de integrantes do governo Lula.

A coordenadora nacional do grupo, Amanda Vettorazzo, registrou um boletim de ocorrência por agressão durante um evento oficial com a presença de Lula em 5 de julho.

O episódio ocorreu na inauguração parcial de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Osasco, na região metropolitana da capital paulista.

Vídeos mostram que a agressão aconteceu após integrantes do MBL gritarem “Lula ladrão”.


O grupo levou chutes e precisou sair do local sob escolta.

“Lula vem até Osasco inaugurar uma obra inacabada na semana do feriado de 9 de julho e diz em evento que os paulistas saíram derrotados em 32”, disse Amanda, em referência à Revolução Constitucionalista, quando o estado de São Paulo se rebelou contra a ditadura de Getúlio Vargas.



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