A Polícia Federal investigará as movimentações financeiras nos Estados Unidos do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Segundo apurou o Poder360, os investigadores avaliam pedir quebra de sigilo fiscal em outro inquérito.
A existência de uma conta bancária consta no relatório sobre a “Abin paralela”. O documento mostra uma carta escrita por Carlos Bolsonaro, em inglês, ao banco Truist Bank, na Flórida.
A carta escrita por Carlos é de 11 de dezembro de 2023. No documento, o filho de 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pede ajuda para receber um cheque emitido pelo banco em setembro, período em que trancou sua conta bancária.
Carlos comunica que não recebeu o aviso do banco por não ter mais familiar residente no endereço de Washington, registrado na instituição financeira. Por isso, ele pede que o cheque seja encaminhado para agência em que abriu sua conta.
Segundo as investigações da PF, o monitoramento ilícito da “Abin paralela” servia para fornecer informações que beneficiassem os filhos do ex-chefe do Executivo. Relatórios teriam sido enviados para as defesas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e de Jair Renan Bolsonaro, ambos com inquéritos na Justiça.
REUNIÃO DE RAMAGEM E BOLSONARO
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decidiu derrubar na 2ª feira (15) o sigilo do áudio de reunião do então chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além deles, teriam participado o então ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, e as advogadas de Flávio Bolsonaro, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.
No encontro, foi discutido supostas irregularidades cometidas por auditores da Receita Federal na produção do Relatório de Inteligência Fiscal que deu causa à investigação contra Flávio Bolsonaro.
QUEDA DO SIGILO
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes retirou o sigilo de documentos referentes à 4ª fase da operação Última Milha pela Polícia Federal na última quinta-feira (11).
A decisão foi tomada nos autos do processo que investiga o caso da “Abin paralela”. Os agentes apuram o uso do sistema de inteligência First Mile, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), por delegados, agentes e funcionários públicos para vigiar autoridades e jornalistas ilegalmente.
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