O marido da Dra. Raissa Soares e comentarista do Brado Jornal, Geraldo Soares respondeu se a sua esposa continua como vice-presidente do PL na Bahia. O questionamento veio após articulações com a esquerda baiana executadas pelo presidente João Roma sem o conhecimento da médica.
Raissa está sendo boicotada pelo próprio partido para não se manifestar contra as ações do presidente estadual. Vale lembrar que nas eleições de 2022, Raissa concorreu ao senado da Bahia. A médica de Porto Seguro teve 1.057.085 votos. Já Roma, que foi candidato ao governo baiano obteve 738.311 votos.
"Continua vice porque qualquer articulação para demitir a Raissa que ele [João Roma] fizer vai definitivamente vai arranhar, sangrar suas ações políticas", disse no programa desta sexta-feira (12).
Geraldo comenta que já aconselhou Raissa a deixar o partido que segundo ele, 'tem articulações com a esquerda'.
"Já aconselhei ela de deixar a executiva porque a presidência [do PL] tomou um rumo que está ligado ao PT. Coligações com muitos esquerdistas tomaram diretórios e os bolsonaristas foram sufocados", lamentou.
"Hoje o PL é uma irmandade de centro-esquerda. Raissa nesse meio é o 'patinho feio'", disse referindo-se que a médica é verdadeiramente conservadora.
Geraldo também fez uma denuncia. Segundo o pastor, em Porto Seguro, conservadores foram limados do PL.
"Tem casos de pessoas [em Porto Seguro] que usa tornozeleira eletrônica [devido ao 8 de janeiro], participou de todas as manifestações pró-Bolsonaro, tem voto e foi convidado a sair do PL porque o perfil do candidato não combina com o PL. O partido tem um perfil centro-esquerda", disse.
Novo presidente do PL em Salvador
O Partido Liberal divulgou o novo nome do presidente do partido de Salvador. Trata-se do empresário João Lages Rocha Neto, ex-tesoureiro do diretório estadual na gestão João Roma. Ele é formado em engenharia civil e atua empresarialmente no setor da construção.
Geraldo criticou a escolha por ser tratar de um aliado pessoal de Roma.
"Quem tinha que ter o mando politico de organizar o organograma do diretório de Salvador não era Roma, era o deputado federal e estadual majoritário da cidade. toda composição política de diretório politico deve ser baseado no voto", criticou.
"Se ele é um negociador e não politico, vai colocar alguém do 'seu esquema'. Nesse caso, a politica não vai ser tratada como política e usada para benefícios pessoais. Ele manda e desmanda, é um ditador que dá as ordens. A minha critica construtiva é essa que os políticos que fazem parte do partido deveriam ser consultados [sobre a escolha do presidente]. Capitão Alden foi consultado? Diego Castro? Leandro de Jesus?", disse.
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