Foto: Ricardo Stuckert / PR
O presidente Lula (PT) disse que pediu informações ao chanceler Mauro Vieira sobre a movimentação do Exército na Bolívia, que tomou a praça onde fica o palácio presidencial em La Paz.
O que aconteceu?
- Lula disse que vai aguardar informações do Itamaraty e do embaixador brasileiro na Bolívia para poder ter uma posição, mas que espera que a democracia prevaleça. "Como eu sou um amante da democracia, eu quero que a democracia prevaleça na América Latina. O golpe nunca deu certo", declarou.
- O presidente se reuniu com o chanceler Mauro Vieira e o assessor da Presidência para assuntos internacionais Celso Amorim pouco após a declaração.
- Exército da Bolívia colocou tanques e tropas em frente à sede do governo, em La Paz. O presidente do país, Luis Arce, disse que a mobilização é irregular e que a democracia deve ser respeitada.
- Para o ex-presidente boliviano Evo Morales, trata-se do início de um golpe de Estado. "Convocamos uma mobilização nacional para defender a democracia frente ao golpe de Estado que é gestado e liderado pelo comandante do Exército, general Juan José Zuñiga", escreveu ele nas redes sociais.
- Zuñiga disse que haverá uma troca ministerial no governo. "Os três chefes das Forças Armadas viemos expressar nossa discordância. Vai haver um novo gabinete de ministros, com certeza as coisas vão mudar, mas nosso país não pode continuar desse jeito", falou à mídia local.
- Tropas do exército boliviano jogaram bombas de gás lacrimogêneo em pessoas que estavam na praça, mostram fotos. Publicações nas redes sociais também mostram um tanque investindo contra o prédio do governo, e soldados entrando.
- O argentino Alberto Fernández disse que o levante antidemocrático "só merece o repúdio mais enérgico". "Meu apoio incondicional ao presidente Luis Arce, e convoco a defesa firme da democracia. Não permitamos que a vontade do povo seja subjugada", escreveu ele nas redes sociais.
- O chileno Gabriel Boric disse estar preocupado com a situação. "Expressamos nosso apoio com nosso país-irmão e ao governo legítimo de Luis Arce. Condenamos energicamente a ação inaceitável de um setor do exército do país. Não podemos tolerar nenhuma violação da ordem constitucional na Bolívia ou qualquer outro lugar".
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