O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 180 dias (seis meses) o inquérito das milícias digitais – a investigação apura a existência de uma organização criminosa digital que atua para atacar as instituições e o Estado Democrático de Direito.
Esse inquérito, aberto em julho de 2021, já foi prorrogado ao menos dez vezes. Em seu despacho, o ministro apontou haver a "necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes".
No início, a apuração girou em torno de um suposto esquema utilizado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para atacar opositores e as instituições democráticas. Porém, ao longo do tempo, acabou se desdobrando em diferentes frentes.
Atualmente, o bojo da investigação também inclui os atentados de 8 de janeiro de 2023, além de outros casos envolvendo o ex-presidente, como as fraudes em cartões de vacinação e a venda de presentes oficiais no exterior (que envolve o caso das joias sauditas) e tentativa de golpe de Estado.
Foi no âmbito desse inquérito que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF).
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