O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como possível representante de Jair Bolsonaro (PL) na disputa pela Presidência da República em 2026, afirmou que só tem a agradecer a Dilma Rousseff (PT) pelo período em que trabalharam juntos.
“Trabalhei com a presidente Dilma, sem termos alinhamento político, ela sempre foi muito respeitosa comigo e eu com ela. E deu muito certo. Eu não tenho uma queixa dela, muito pelo contrário, só tenho agradecimento”, afirmou o ex-ministro de Bolsonaro, em um evento para investidores nesta quinta-feira, 6.
Durante a gestão da petista, Tarcísio foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Sem planos para 2026
No evento, Tarcísio negou interesse em concorrer à Presidência da República em 2026.
“Não estou pensando na eleição de 2026, não tenho o menor interesse nisso, zero”, afirmou.
“Meu interesse hoje é fazer diferença em São Paulo”, completou o governador, que está em seu segundo ano de mandato.
Tarcísio está na mira do PL
Indicado como possível herdeiro do espólio de Jair Bolsonaro, que foi declarado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tarcísio foi convidado pelo ex-presidente da República a deixar o Republicanos e se filiar ao PL.
O convite conta com o aval do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.
Eleito em 2022 para o governo paulista com o apoio do ex-presidente, Tarcísio de Freitas se filiou ao Republicanos em uma costura para que o partido apoiasse formalmente Bolsonaro naquela disputa presidencial. À época, o apoio do partido ampliaria o tempo de propaganda no rádio e TV para a coligação de Bolsonaro.
Apesar da mudança de Tarcísio para o PL ser dada como certa por Valdemar, o governador de São Paulo afirmou, em maio, que não deixará o Republicanos “neste momento”.
“Não teremos esse movimento no momento.”
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