O Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Lula ao texto do projeto que restringiu as saídas temporárias de detentos. A votação aconteceu em sessão conjunta do Congresso Nacional e foi inicialmente derrubada com os votos da Câmara dos Deputados e, posteriormente, confirmada no Senado. Entre os deputados, 314 votaram para anular o veto e 126 para manter a decisão de Lula.
Assim como na votação que manteve o veto contra a criminalização das fake news eleitorais, a derrota contou com o apoio até mesmo de partidos que apoiam Lula, como o MDB (21 votos pela derrubada do veto), União Brasil (54 votos pela derrubada do veto) e PSD (29 votos pela derrubada do veto).
Além disso, o tema sequer foi unanimidade entre os partidos da esquerda: o PT teve um voto contra o fim da saidinha, de Maria do Rosário; no PSB, outro partido de esquerda aliado do Palácio do Planalto, Duarte Jr., do Maranhão, e Tabata Amaral, pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, também votou para derrubar o veto.
O mesmo aconteceu no Senado, onde o voto "Não", pela derrubada do veto também contou com maioria entre MDB, União e PSD, partidos com três ministros cada na Esplanada dos Ministérios. No Senado, Fabiano Contarato, senador do PT pelo Espírito Santo, discordou do resto do partido e votou para derrubar o veto de Lula. Os dois senadores do PSB, Flávio Arns e Chico Rodrigues, também votaram contra o governo
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