O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que o governo federal vai apoiar o Rio Grande do Sul “no exato limite do que for necessário”. Segundo ele, as ações serão ajustadas para não haver exageros ou ineficiências.
“Nós vamos fazer com que o Estado seja reconstruído e possa seguir em frente, adaptado a essa nova realidade de eventos climáticos extremos. Com inteligência, com medidas que sejam racionais e atinjam o objetivo de forma mais eficiente possível, sem ter excessos ou desperdícios nesse processo”, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta sexta-feira (17.).
Ceron disse que o governo fez um “pacote importante para a retomada da indústria, comércio, serviços, as demais áreas” e agora vai “partir para o atendimento das famílias”.
Ele declarou: “Estamos tomando todas as medidas necessárias. O agro foi atendido nesse 1º momento. Podemos até avaliar depois se faltou recurso ou não, de acordo com a demanda que for surgindo”.
O secretário do Tesouro afirmou que “as estimativas sobre atividade econômica devem ser lidas com cuidado”. Segundo ele, as iniciativas do governo federal para o Estado devem dar “um estímulo de mais de 10%” do PIB (Produto Interno Bruto) do Rio Grande do Sul.
“Com esses estímulos, vai ter uma recuperação muito rápida. Tem uma paralisia momentânea. Quando retomar, vai ter infraestrutura e construção com crescimento forte, e o agro fazendo seus investimentos”, declarou.
“O que tende a acontecer é voltar com uma atividade econômica muito forte no segundo semestre. Daqui a pouco vai ser até um problema também de excesso de estímulos. Estamos fazendo bem controlado, para ter racionalidade”, completou.
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