Bolsonarista, empresário baiano defende nome de Raíssa Soares e critica João Roma

Um dos maiores nomes do mercado imobiliário baiano, João Carlos Leiro, afirmou que o nome da médica Dra. Raíssa Soares ‘deveria ter muito mais protagonismo e visibilidade do que tem’. Ele adjetivou a vice-presidente do PL baiano como ‘Bolsonaro de saia’.

“Raissa é fantástica e sincera. Você vê verdade na fala dela e um sonho de transformar nossa Bahia com verdade, sem falcatrua e mentira. Para mim, sem duvida alguma, é o maior nome do conservadorismo na Bahia”, disse em entrevista ao Brado Jornal nesta sexta-feira (15). 

A apresentadora Vanessa Moreira relembrou a expressiva quantidade de votos que a médica recebeu nas eleições de 2022 quando foi candidata ao Senado baiano. Raissa recebeu 1.057.085 votos, já o candidato ao governo estadual e atual presidente do PL Bahia, João Roma, havia recebido 738.311 votos. 

“Ela tem que ser a expressão máxima do PL até pelos votos que recebeu”, afirmou José Carlos.

Questionado se em um cenário, pudesse escolher Raissa como líder do PL baiano, Leiro respondeu não haver ‘dúvida alguma’.

João Roma

Em outro momento, Thimoteo perguntou se José Carlos levou essas criticas ao próprio João Roma. Leiro respondeu que ‘manda mensagem para Roma, mas ele não responde’.

“Eu mando essa mensagem e ele não lê. Ele lê muitas mensagens só não a minha. Quando quero falar com ele, mando mensagem para um amigo nosso em comum e Roma fica meio nervoso comigo. Me perdoe João Roma, eu tenho esse mau costume de falar a verdade”, disse.

“Não tenho nada pessoal contra ele, só discordo da maneira como João Roma está fazendo politica porque é a mesma que vi a vida inteira, o toma lá da cá. Você não consegue levantar na Bahia jovens pensadores, como Nikolas Ferreira que pode agregar valores a nossa politica que sempre foi feita em cima de interesses”, finalizou.

Trabalho social

Emocionado, Leiro comentou brevemente sobre seu grande trabalho social que exerce em comunidades e deu exemplo da Lagoa dos Patos, região localizada em Lauro de Freitas.

“É questão de compaixão. Eu vi crianças inteligentes e lindas”, disse. 

“Eu fazia aniversario de criança, A turma do trafico batia no meu ombro e disse ‘pode contar com a gente’. Eles tinham muito respeito pelo meu trabalho, não tinha dificuldade de entrar na favela a noite, já fui com minha família e nunca tive problema. Meu coração ficou ali”, desabafou.