O prefeito Eduardo Paes (PSD) disse nesta quinta-feira (9) que o Rio “não é casa da mãe Joana”. Ele criticou a produtora Live Nation que vendeu ingressos para o show do Bruno Mars na capital. A data do evento não havia sido autorizada pela prefeitura.
O show do cantor no Rio foi divulgado para 4 de outubro, véspera das eleições. Depois de esgotar as vendas, a produtora disse que haveria uma apresentação extra em 5 de outubro, data da eleição municipal.
“Todo mundo sabe que eu sou o 1º a fazer questão de estimular, dar apoio e toda força para que esses eventos aconteçam. Vocês vão me desculpar a expressão, mas aqui não é a casa da mãe Joana, não é terra de ninguém”, declarou em vídeo publicado em seu perfil nas redes sociais.
Segundo o prefeito, o contingente de segurança pública da cidade está comprometido com as eleições. Ele afirmou que sua prioridade é assegurar que a população tenha segurança para votar. “Pelo visto esses produtores se acharam mais importante que o povo do Rio ou não entenderam”, disse.
“É impossível garantir que dezenas de milhares de pessoas voltem a noite, de madrugada até o Engenhão com o esquema de segurança e ordenamento urbano adequado por causa do processo eleitoral”. Paes afirmou que vai atuar com as autoridades para que as “vítimas” dessa “propaganda abusiva e enganosa” não sejam prejudicados.
Para o prefeito, a Live Nation decidiu “bater de frente” achando o poder público iria “abaixar a cabeça e acatar uma decisão arbitrária e abusiva”. E ainda declarou: “Aqui a gente gosta de festa, gosta de celebrar a vida, gosta de zoar, de receber artistas, mas aqui tem ordem e respeito a lei”.
Por fim, Eduardo Paes convidou o cantor norte-americano Bruno Mars para fazer shows no Rio. “Pode vir, Bruno Mars, vamos ajeitar essa data”, disse.
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