Preso desde 24 de março, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) continua recebendo salário e outros benefícios da Câmara. Em abril, somados os custos dos funcionários que atuam em seu gabinete, Brazão custou R$ 169.469,36 à Casa Baixa. O congressista é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Conforme a folha de pagamento de abril, publicada no site da Câmara na segunda-feira (29), o deputado recebeu um salário bruto de R$ 44.008,52. Depois dos descontos obrigatórios –como contribuição previdenciária e imposto de renda– e um desconto por faltas não justificadas, o valor líquido pago ao congressista foi de R$ 24.099,58.
Os custos com pessoal do gabinete de Brazão também foram pagos normalmente em abril. Recebeu R$ 125.460,84 para custear seus 25 funcionários comissionados. Não foram feitas solicitações de ressarcimento da cota parlamentar no período.
Em 25 de março, o MP-TCU (Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas da União) emitiu uma representação pedindo que o TCU (Tribunal de Contas da União) determinasse à Câmara a suspensão do pagamento do salário do deputado. A Corte, porém, arquivou a representação em 20 de abril. Justificou que a medida compete ao departamento de pessoal da própria Câmara.
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