O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou nesta segunda-feira (22) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha bloqueado os repasses de emendas de comissão —aquelas não impositivas e direcionadas pelas comissões permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado— ao Congresso.
A medida do governo valeria até que haja um acordo com o Congresso sobre o veto presidencial de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão realizada por Lula ao sancionar o Orçamento de 2024.
Padilha afirmou, em entrevista à CNN Brasil, que as comissões no Senado e na Câmara só começaram a funcionar em março. Segundo ele, as indicações de deputados e senadores para distribuição de verbas para o Ministério da Saúde começaram a chegar só na semana passada.
Ele também anunciou que, até quinta-feira (17), os ministérios já haviam empenhado R$ 3 bilhões em emendas individuais para os municípios.
As emendas de comissão foram estabelecidas conforme o critério determinado na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que estabelece o valor correspondente a 0,9% da receita corrente líquida do governo em 2022.
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