Durante a operação que prendeu Filipe Martins em 8 de fevereiro, a Polícia Federal encontrou no telefone de sua namorada, Anelise Hauagge, uma “carta aberta” com pedido de “ajuda às Forças Armadas”, “implorando” que “um poder moderador neutro” investigue e reestabeleça a “credibilidade da Democracia Brasileira”.
Os agentes da PF também encontraram um crachá do blogueiro, lotado como assessor da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro. A validade prevista era até 31 de dezembro de 2026, data que marcaria o término do segundo mandato do ex-presidente, caso ele tivesse sido reeleito.
Os achados foram revelados pela Veja no domingo, 31. Anelise, que atuou em cargo comissionado no Ministério das Comunicações entre janeiro de 2021 e janeiro de 2023, não é investigada, mas estava no endereço alvo de buscas e teve o aparelho submetido a uma “análise preliminar”, segundo o relatório da Operação Tempus Veritatis. Martins é investigado por atuação no “núcleo jurídico” que elaborou minutas para dar ares de legalidade a um golpe de Estado. Ele está preso preventivamente em razão de “fortes indícios” de que teria fugido do Brasil no final de 2022.
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