O apresentador do Brado Jornal, Thimoteo Oliveira questionou qual o crime que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo acusado após dormir na embaixada da Hungria entre os dias 12 e 14 de fevereiro.
“Onde está tipificado no código penal que um ex-presidente ou um cidadão brasileiro não pode dormir em uma embaixada se for convidado?”, indagou o âncora na terça-feira (26).
“Ele dorme hoje na embaixada? Pelo que sei, continua em São Paulo”, disse Thimoteo.
O apresentador questiona o motivo da investigação já que após a operação Bolsonaro viajou para diversos lugares como Salvador nos dias 8 e 9 de março. O ex-mandatário ficou na casa do empresário Denis Guimarães na capital baiana. Denis Guimarães é proprietário do grupo André Guimarães, uma das principais construtoras da Bahia. Os apresentador Thimoteo Oliveira e Vanessa Moreira perguntam se o gestor será perseguido por ter recebido o ex-presidente em sua residência.
“Será que vão perseguir o dono de construtora porque recebeu Bolsonaro em sua residência?”, perguntou a apresentadora Vanessa Moreira.
“Se ele quisesse fugir, ele ficaria na embaixada, mas passou dois dias”, afirmou.
Bolsonaro na embaixada da Hungria
Quatro dias antes da viagem, o ex-presidente foi alvo da Operação Tempus Veritatis.
Apesar de não haver provas de que Bolsonaro foi buscar asilo político, a PF vai investigar se o ex-presidente tentou articular alguma manobra diplomática para evitar ser preso no inquérito do golpe.As imagens do ex-presidente na embaixada foram divulgadas pelo jornal The New York Times, que já é conhecido por ‘vazar’ informações sigilosas.
A defesa de Jair Bolsonaro confirmou a ida do ex-presidente na embaixada da Hungria em Brasília “para manter contatos com autoridades do país amigo”.
“Como é do conhecimento público, o ex-mandatário do país mantém um bom relacionamento com o premier húngaro, com quem se encontrou recentemente na posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires. Nos dias em que esteve hospedado na embaixada magiar, a convite, o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações”, afirma o texto, assinado pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fabio Wajngarten.
“Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news “, conclui a defesa do ex-presidente.
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