A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou nesta quarta-feira (27) ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes que não buscou asilo ou tentou fugir durante sua estada na Embaixada da Hungria, em Brasília, depois de ter o passaporte confiscado pela Polícia Federal.
“Diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário [Bolsonaro] à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga. A própria imposição das recentes medidas cautelares tornava essa suposição altamente improvável e infundada”, diz trecho da peça.
Os advogados do ex-presidente enviaram a resposta a Moraes depois de o ministro do Supremo ter dado 48h para se manifestar sobre o caso revelado pelo jornal norte-americano The New York Times.
Segundo a peça, Bolsonaro mantém uma agenda de “compromissos políticos, nacional e internacional que, a despeito de não mais ser detentor de mandato, continua extremamente ativa, inclusive em relação a lideranças estrangeiras alinhadas com o perfil conservador”. É mencionada, por exemplo, a ida do ex-chefe do Executivo à Argentina para a posse do presidente Javier Milei.
A defesa disse ainda que Bolsonaro “jamais” deixou de comparecer aos depoimentos e demais atos que foi intimado. Além disso, afirmou que, em todas às vezes que o ex-presidente deixou o país, “teve a devida cautela e diligência de prontamente comunicar ao Juízo”.
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