Investigadores da Polícia Federal identificaram movimentações suspeitas de pessoas da família do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) durante o processo de delação do ex-policial militar Ronnie Lessa. Ele teve a prisão preventiva decretada no domingo (24) por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista, Anderson Gomes.
Além do deputado, foram presos Domingos Brazão (conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro) e Rivaldo Barbosa (ex-chefe da Polícia Civil do Rio). Segundo a investigação, os irmãos Brazão são os suspeitos de serem os mandantes do assassinato. Já Rivaldo é investigado por suposta obstrução de justiça.
O depoimento de Lessa foi um dos elementos usados pela PF no caso. Na 3ª feira (19.mar), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou que Moraes havia homologado a delação do ex-policial militar, acusado de matar Marielle.
Ao jornal O Globo, investigadores disseram que, depois da homologação, familiares de Chiquinho Brazão estavam planejando ir aos Estados Unidos. Entre eles, a mulher do congressista. Conforme a PF, o movimento é um indício de que o deputado poderia estar planejando fugir do país.
Chiquinho Brazão foi eleito deputado federal pelo União Brasil, Foi expulso da legenda depois da prisão.
A PF declarou que ele tinha uma passagem para ir do Rio de Janeiro para Brasília no domingo (24.mar), quando foi preso. A assessoria do deputado não respondeu aos contatos feitos pelo jornal.
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