A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou nesta segunda-feira (25) que o antigo chefe de Executivo brasileiro passou 2 dias na Embaixada da Hungria “para manter contatos com autoridades do país amigo”, inclusive com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán. Segundo os advogados, qualquer outra interpretação é “fake news”.
O jornal norte-americano New York Times publicou uma reportagem em que mostra que Bolsonaro dormiu duas noites na sede do governo de Orbán no Brasil dias depois de ter sido alvo de uma operação da PF (Polícia Federal), em fevereiro de 2024, e ter seu passaporte retido pelas autoridades.
“Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news“, diz trecho da nota.
Ao portal de notícias Metrópoles, Bolsonaro também confirmou a estada e disse manter “círculos de amizade com alguns chefes de Estado” e que eles estariam “preocupados” com o ex-presidente.
“Não vou negar que estive na embaixada, sim. Não vou falar onde mais estive. Mantenho um círculo de amizade com alguns chefes de Estado pelo mundo. Estão preocupados. Eu converso com eles assuntos do interesse do nosso país. E ponto-final. O resto é especulação”, disse.
A defesa também disse que Bolsonaro mantém um “bom relacionamento com o premier húngaro” e que ele esteve na embaixada a convite.
A nota é assinada pelos advogados Daniel Tesser, Fábio Wajngarten e Paulo Amador da Cunha Bueno.
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