O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues, disse nesta sexta-feira (22) que os áudios atribuídos ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), são “graves acusações” à corporação.
Andrei confirmou ter protocolado uma representação contra Cid no Supremo Tribunal Federal. “Fomos acusados, e representamos ao STF para que as graves acusações sejam esclarecidas”, disse o diretor-geral da PF.
Mauro Cid será ouvido às 13h nesta sexta-feira (22) pelo juiz de 2ª instância Airton Vieira, que atua no gabinete de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal.
O áudio foi divulgado pelo site da revista Veja, que não explica como os obteve nem se foram periciados.
Na gravação, Cid afirma que teria sido coagido a delatar Bolsonaro e também critica o ministro Alexandre de Moraes, do STF, dizendo que o magistrado tem poderes absolutos para mandar prender ou soltar alguém quando desejar. Leia aqui a íntegra da transcrição dos áudios.
A gravação teria sido feita durante uma conversa entre Cid e um interlocutor em algum momento depois de 11 de março de 2024, quando o tenente-coronel deu um depoimento para a Polícia Federal.
Depois da publicação da reportagem, a defesa de Mauro Cid divulgou uma nota em que diz que o militar “em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade” da PF e da Procuradoria Geral da República e classifica os áudios como “clandestinos”.
Fonte: Poder360
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