Há fofocas jurídicas e políticas, diz Castro sobre caso Marielle

O governador do Rio de Janeiro participou nesta quarta-feira, 20, de uma reunião com o presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto
Por: Brado Jornal 20.mar.2024 às 15h51
Há fofocas jurídicas e políticas, diz Castro sobre caso Marielle
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), afirmou que, até o momento, o que se tem acerca das investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes são “fofocas” políticas e jurídicas. Ele participou nesta quarta-feira, 20, de uma reunião com o presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto.

“A gente espera o desfecho o mais rápido possível. Só o que tem até agora são fofocas jurídicas e políticas. A gente espera que a colaboração que o Estado [Rio] deu prendendo os dois que fizeram a delação, tem que lembrar que quem prendeu foi o Estado. Eu sempre disse que não existe crime federal, estadual, municipal. O que a gente espera é que a colaboração do Estado tenha sido decisiva”, disse Castro.

O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou nesta terça-feira, 19, a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa. Ele está preso há quase cinco anos e fechou acordo de delação com a Polícia Federal (PF) com o aval do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público estadual (MP-RJ). 

A expectativa é de que Ronnie Lessa tenha entregado em delação premiada o nome dos supostos mandantes dos crimes. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o caso estava tramitando antes, encaminhou o procedimento ao STF após as novas revelações por entender que a Corte seria o foro adequado para apreciar o caso.

Em questões criminais, cabe ao STF o julgamento de autoridades com foro privilegiado na Corte: presidentes da República, vice-presidentes, ministros, senadores, deputados federais e embaixadores, além de integrantes dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Conforme a delação do também ex-policial militar Élcio de Queiroz, Lessa é apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora e seu motorista. Lessa foi expulso da corporação e condenado, em 2021, a quatro anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime.



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