Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediram que o Supremo Tribunal Federal esclareça os motivos pelos quais a defesa não tem acesso aos documentos do inquérito da Polícia Federal que apura suposta fraude em certificados de vacinação contra a covid. O antigo chefe do Executivo é um dos investigados e foi indiciado nesta terça-feira (19).
Segundo o ofício assinado por Paulo Amador Bueno, Daniel Tesser, Fabio Wajngarten, Saulo Segall, Thais Guimarães, Clayton Soares e Bianco de Lima, eles tomaram conhecimento sobre o levantamento do sigilo dos autos por meio da imprensa, na manhã desta terça-feira (19).
A defesa disse que o cartório do Setor de Processos Originários Criminais só fornecerá as cópias atualizadas dos autos em 2 dias. Este jornal digital entrou em contato com o Supremo para confirmar a informação, mas não obteve resposta até a publicação.
Mais cedo, Wajngarten se manifestou em seu perfil no X, reclamando da falta de acesso aos autos. Ele disse que “enquanto [Jair Bolsonaro] exercia o cargo de presidente, ele estava completamente dispensado de apresentar qualquer tipo de certificado nas suas viagens”.
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