O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou em depoimento à Polícia Federal que foi pressionado por deputados e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro a entrar com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral questionando o resultado das eleições. Durante o depoimento, Costa Neto ainda disse ter discordado da fala de Bolsonaro sobre supostas fraudes nas urnas eletrônicas.
Valdemar negou que os demais deputados da coligação “Pelo bem do Brasil” (Republicanos e Progressistas) tenham autorizado o partido a ajuizar a ação no TSE.
Em 2022, o partido contratou uma empresa para realizar um parecer das urnas eletrônicas, que segundo Valdemar, custou ao PL R$ 1 milhão. De acordo com o relatório feito pelo Instituto Voto Livre, Bolsonaro tinha maioria dos votos nas urnas mais novas, já as antigas o atual presidente, Luiz Inacio Lula da Silva, tinha a maioria.
“Após as eleições de 2022, o IVL apresentou um relatório que demonstrava que nas urnas mais novas (numeradas) o presidente Bolsonaro tinha maioria de votos e nas mais antigas (não numeradas) o candidato LULA possuia maioria de votos”, apontou o depoimento da PF.
Na época, o ministro Alexandre de Moraes negou o pedido feito pelo partido para que os votos no segundo turno em urnas de modelos anteriores a 2020 fossem desconsiderados e aplicou uma multa de R$ 22 milhões ao PL.
O ministro considerou que o PL agiu por litigância de má-fé e classificou o pedido como "esdrúxulo e ilícito, ostensivamente atentatório ao Estado democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos". A litigância de má-fé ocorre quando uma das partes em um processo judicial age com deslealdade, altera os fatos ou atua para conseguir um objetivo ilegal.
Fonte: R7
Deixe sua opinião!
Assine agora e comente nesta matéria com benefícos exclusivos.
Sem comentários
Seja o primeiro a comentar nesta matéria!
Carregando...