O ex-prefeito de Salvador ACM Neto foi eleito 1º vice-presidente do União Brasil na convenção que apontou Antônio Rueda (à esquerda na foto) para comandar o partido, em 29 de fevereiro. Desde então, duas casas de praia de Rueda pegaram fogo, o deputado Luciano Bivar (União-PE), que foi derrotado na tentativa de permanecer na presidência do União, acusou Rueda (que era seu vice) de “tráfico de influência” e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), prometeu cassar o mandato de Bivar no Tribunal Superior eleitoral (TSE) sob acusação de envolvimento no incêndio.
“O clima dele [Bivar] de permanência no partido já não existia, agora piorou tudo de uma vez. O que era muito ruim, agora ficou insustentável. A gente não tem outra saída se não fazer o que tem que ser feito”, disse Neto, atual secretário-executivo do partido, ao jornal O Globo.
Expulsão, suspensão ou afastamento
O dirigente do União Brasil, líder do antigo DEM e do mais antigo ainda PFL, que deram origem ao partido após fusão com o PSL, prevê as expulsão de Bivar.
“São 17 que votam, é preciso ter 11, nós temos os votos. Nesse cenário, sendo ele [Bivar] afastado, suspenso, expulso, o que quer aconteça, nós vamos ter [os votos]. Como primeiro vice-presidente, ele [Rueda] assume como interino até 31 de maio, quando, em 1º de junho, a nova direção nacional assume as funções”, projetou Neto.
O ex-prefeito disse ainda que “a Executiva vai se reunir para receber a representação e dar encaminhamento”. “A decisão deve acontecer na próxima semana. É preciso dar a ele [Bivar] um prazo de 72 horas para se defender”, explicou.
Protocolo
Às 15h desta quarta-feira, 13, lideranças do partido vão se reunir para tratar de possível abertura de processo de expulsão de Bivar. Após a reunião, os integrantes do União preveem dar uma entrevista coletiva para detakhar as providências que serão adotadas.
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