O ministro da Casa Civil, Rui Costa, minimizou as pesquisas que indicam uma reprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas admitiu a necessidade de melhorias na comunicação do governo. A declaração foi feita nesta terça-feira (12), em entrevista à GloboNews.
Segundo Costa, é preciso aperfeiçoar a aproximação do governo com o eleitor que lê notícias via WhatsApp. Na visão do ministro, os números não representam a realidade do governo. Ele também exaltou os números positivos na economia e infraestrutura.
“Precisamos discutir como chegar a informação para essas pessoas que não ligam a TV, não leem jornal e nem ouvem rádio. É alcançar as pessoas com informações corretas”, disse.
Pesquisa Datafolha divulgada na segunda-feira (11) aponta que, apenas na cidade de São Paulo, Lula é avaliado como “ruim” ou “péssimo” por 34% dos eleitores, salto de 9 pontos percentuais em relação à pesquisa de agosto de 2023, quando o percentual era de 23%. Segundo o levantamento, Lula tem 38% de “bom” ou “ótimo” entre os paulistanos.
Os números são parecidos com a pesquisa do Ipec, divulgada na sexta-feira (8). Considerando o cenário nacional, o levantamento aponta que Lula tem 32% de reprovação e 33% de aprovação dos brasileiros.
Costa ainda defendeu Lula pelas declarações sobre o conflito entre Israel e o Hamas. Segundo o ministro, o petista apontou a gravidade do conflito e ressaltou não haver desprezo com os evangélicos.
“Não vejo que o presidente e nem o governo despreze a relação com os evangélicos. Quem de fato tem, independente da religião, tem fé em Deus, se preocupa como as crianças estão, como os adolescentes estão. O que o presidente Lula quis transmitir ali é o desespero de quem é pai, mãe ou avô de imaginar seu filho ou neto em uma situação daquela”, afirmou.
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