A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) disse na noite de domingo (25) ter acionado o Ministério Público de São Paulo contra o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB). Segundo ela, o documento, impetrado em conjunto com a vereadora paulista Luana Alves (Psol-SP), pede uma investigação para apurar o uso de dinheiro público no ato realizado na avenida Paulista.
O prefeito esteve presente no ato, mas não discursou. “É escandaloso o uso de recursos públicos para participar de ato golpista que incita ataques contra uma investigação da PF e do STF. Nunes não fará de São Paulo um refúgio para o bolsonarismo”, escreveu a deputada no X (antigo Twitter).
O evento foi organizado pelo pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
O ato de Bolsonaro no domingo (25) na avenida Paulista, em São Paulo, contou com a presença de ao menos 94 dos 97 políticos que estavam na lista de confirmados. Três senadores que não haviam confirmado presença foram ao evento.
Ao todo, foram 4 governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG).
As ruas da avenida Paulista começaram a ser tomadas logo na manhã de domingo (25). Embora o evento estivesse previsto para 15h, manifestantes vestidos de verde e amarelo e com a bandeira do Brasil começaram a se reunir em frente ao Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand por volta das 9h.
O grupo se concentrou no principal trio, chamado de “Demolidor”, onde o ex-chefe do Executivo e aliados discursaram. Os apoiadores entoaram músicas evangélicas, como “Porque ele vive”, interpretada por André Valadão, além de gritos de guerra, como “Eu vim de graça” e “Volta, Bolsonaro”.
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