O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que só falará durante depoimento na PF (Polícia Federal) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado se for orientado por seu advogado de defesa, “de acordo com o que ele tiver acesso aos autos” do processo.
“O assunto é o golpe de estado via estado de sítio. Eu só vou falar se o advogado me orientar […] de acordo com o que ele tiver acesso aos autos. Pelo processo legal eu preciso saber do que estou sendo acusado. Eu tenho que ter acesso. Eu não, os advogados precisam ter acesso ao processo. Só isso”, disse em entrevista ao Blog do Esmael.
Bolsonaro afirmou ser vítima de perseguição do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), assim como de “outros setores”, mas não especificou quais. Também falou que “não há golpe” por declarar estado de sítio, pois a decisão precisa de aval do Congresso Nacional.
“É o tempo todo perseguindo um ex-presidente que você não viu corrupção em nosso governo, dinheiro escondido em lugar nenhum, não tem conta no exterior. Apesar da covid-19 e da guerra lá fora, nós sobrevivemos. Não tivemos perda de empregos. O Brasil voltou a viver, como dizia a equipe econômica. Fizemos a nossa parte”, declarou.
O ex-presidente ainda disse que durante a transição de governo, “ninguém reclamou” e que tudo foi feito de forma pacífica. Falou que não tinha a obrigação de passar a faixa presidencial para Lula em 1º de janeiro de 2023 e, por isso, decidiu ir para os Estados Unidos antes da cerimônia. Por fim, intitulou o episódio do 8 de Janeiro como “lamentável”.
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