O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, autorizou, nesta segunda, 19 de fevereiro, o uso da Força Nacional nas buscas pelos dois criminosos que fugiram do complexo penitenciário federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na semana passada.
O Ministério da Justiça anunciou o envio de 100 homens e 20 viaturas para a região, que irão cooperar com agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das forças de segurança locais.
Ao todo, desconsiderado o efetivo da Força Nacional, há cerca de 500 pessoas atuando nas buscas.
Lewandowski visitou Mossoró neste domingo, 18 de fevereiro, e afirmou não haver prazo para a captura dos fugitivos.
“O terreno é complexo, coberto por mata, em uma zona rural e com uma área extensa. Além de ter rodovias, existem vias e pequenas estradas. O local tem casas esparsas. É um trabalho de busca complexo”, afirmou o ministro em coletiva.
O que se sabe sobre a fuga
Investigações preliminares dão conta de que a fuga se deu por um conjunto de falhas, segundo o gabinete de crise do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Por volta das 3h da madrugada desta quarta-feira, 14, Deibson e Rogério arrancaram uma estrutura metálica de alumínio e cabos de energia da própria cela.
Eles conseguiram acesso ao pátio da prisão por meio de uma ferramenta cortante, possivelmente obtida de um canteiro de obras de reforma em andamento no presídio. Eles cortaram um alambrado e conseguiram fugir.
As câmeras de segurança registraram a passagem dos dois fugitivos para o lado de fora, vestindo uniformes de prisioneiros. Foi apenas duas horas depois da fuga, por volta das 5h, que a administração da cadeia percebeu a ausência dos dois detentos.
Segundo Lewandowski, três helicópteros estão envolvidos nas buscas, além de drones. Acredita-se que os fugitivos estejam em um perímetro de 15 km do presídio de Mossoró.
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