O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan Bolsonaro, foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. A investigação faz parte da operação Nexum, deflagrada em agosto de 2023, que também resultou na prisão do empresário Maciel Carvalho Rodrigues Medeiros.
Segundo a PCDF, o relatório final da investigação foi encaminhado ao Poder Judiciário em 8 de fevereiro de 2024. Agora, cabe à Justiça decidir se aceita ou não a denúncia.
Jair Renan é acusado de usar um documento falso para obter um empréstimo bancário não pago pela empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia, que posteriormente foi fechada. A falsificação envolveria uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da empresa.
Os investigadores suspeitam que o sócio da empresa, Marcos Aurélio Rodrigues dos Santos, possa ser um “laranja”. Em março de 2023, a empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia foi transferida para Santos, dono de um clube de tiro no Distrito Federal. Poucos dias antes da operação da PCDF, Santos encerrou as atividades do negócio. Atualmente, a empresa consta como encerrada no cadastro da Receita Federal.
Jair Renan já havia sido alvo de uma operação da PCDF que apurava crimes de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, falsificação e lavagem de dinheiro.
Maciel Carvalho, ex-assessor de Jair Renan, também foi indiciado pelos mesmos crimes.
O Ministério Público agora decidirá se oferece ou não denúncia à Justiça.
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