Em nota direcionada a congressistas aliados, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desestimulou o uso de vaquinhas e outros campanhas de captação de dinheiro para o ato convocado por ele para 25 de fevereiro. Na segunda-feira (12), Bolsonaro chamou apoiadores para uma manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, para se defender de “todas as acusações” que tem sofrido nos últimos meses.
“Não precisamos de recursos. Quem porventura esteja pedindo dinheiro (vaquinha) para o evento, não conta com nosso apoio. Não contribua”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro é alvo da operação Tempus Veritatis. Em 8 de fevereiro, a Polícia Federal cumpriu 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas contra o ex-presidente e seus apoiadores por suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo na Presidência da República. O passaporte do ex-presidente foi apreendido e está com a Polícia Federal. A defesa pede a devolução do documento.
O líder do PL na Câmara dos Deputados, deputado Altineu Côrtes (RJ) também enviou uma nota aos congressistas da legenda. “É importante frisar que, por se tratar de um ato não partidário, é proibida a realização de qualquer despesa que envolva recursos do partido para esse evento”, declarou.
O pastor Silas Malafaia compartilhou em seu perfil no Instagram que a responsabilidade do evento será sua. Ele disse que nem a Assembleia de Deus Vitória em Cristo nem a Associação Vitória em Cristo “vão pagar coisa nenhuma”. E ainda afirmou: “Farei isso em favor do Brasil”.
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