Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou a ação da Polícia Federal (PF) que nesta quinta-feira, 25, cumpriu mandados de busca e apreensão contra o deputado delegado Ramagem (PL-RJ). Na avaliação de Marinho, “há uma clara ultrapassagem do limite constitucional que foi definido pelo próprio STF [Supremo Tribunal Federal]. Estamos preocupados com esta situação porque se estabeleceu um padrão”, disse.
Marinho lembrou que esta é a segunda operação da PF em menos de quinze dias contra um nome do PL. Na semana passada, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), foi alvo de mandados de busca e apreensão dentro das investigações que apuram os mentores do 8 de janeiro. Marinho voltou a falar em perseguição ao dizer que tanto Jordy, quanto Ramagem são pré-candidatos a prefeituras do Rio de Janeiro.
“O deputado Jordy é líder da oposição e pré-candidato a prefeito de Niterói. Hoje nova busca e apreensão em um outro inquérito contra o deputado Ramagem, também deputado federal e também candidato a prefeito da cidade do Rio de Janeiro”, associou.
Rogério Marinho também disse que irá cobrar providências dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Nós iremos conversar com os demais líderes, fizemos contato com o senador Rodrigo Pacheco, conversamos com Lira e precisamos que eles tomem providências no sentido de resguardar as prerrogativas dos parlamentares. Todos podem ser investigados, mas dentro do que preceitua a Constituição. Essas excepcionalidades tornaram-se comuns”, comentou.
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