Assessor demitido por apoiar Hamas participa de evento do governo

Sayid Tenório foi demitido pelo deputado Márcio Jerry após celebrar ataques do grupo a Israel
Por: Brado Jornal 25.jan.2024 às 19h00 - Atualizado: 25.jan.2024 às 18h00
Assessor demitido por apoiar Hamas participa de evento do governo

O ex-assessor parlamentar Sayid Marcos Tenório, demitido do gabinete do deputado federal Márcio Jerry (PC do B-MA) em outubro de 2023 por celebrar os ataques do grupo terrorista Hamas a Israel, participou de um evento promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania na terça-feira (23).

Sayid, que é vice-presidente do Ibraspal (Instituto Brasil Palestina), participou de uma mesa redonda sobre liberdade religiosa. O evento foi realizado em alusão ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro. Teve a participação de especialistas em diversidade religiosa, autoridades do governo e representantes da sociedade civil.

Sayid era secretário parlamentar na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Recebia R$ 21.096,34 mensais. Segundo o deputado Márcio Jerry, ele foi demitido por mensagens que publicou em seus perfis nas redes sociais celebrando o ataque do grupo extremista Hamas contra Israel. O Poder360 mostrou que Sayid trabalhava na Câmara. A exoneração foi feita após a publicação.

Na ocasião, Jerry disse que repudiava as manifestações de Tenório e não concordava com os posts: “Comunico ainda que, por considerar extremamente grave a manifestação, determinei a imediata demissão dele do quadro de minha assessoria na Câmara dos Deputados”.

Em uma das publicações, Sayid compartilhou imagens de pessoas que estavam em uma rave atacada pelo grupo extremista fugindo pelo deserto com a mensagem: “Colonos judeus ilegais sentindo na pele por um dia aquilo que os palestinos vêm sofrendo diariamente há 75 anos”.

Os brasileiros Ranani Glazer e Bruna Valeanu, encontrados mortos, estavam na rave.

Em outra publicação, Tenório compartilhou um vídeo que mostrava uma mulher que teria sido sequestrada e estuprada por integrantes do Hamas. Ela estava com as calças sujas. Ele ironizou e escreveu que se trataria de uma “marca de merda”. O ex-assessor apagou seus perfis nas redes sociais posteriormente.



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