A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que tudo que o partido quer é que a polícia, o Ministério Público e a Justiça concluam a investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol), “sem interferências que a prejudique”.
Na terça-feira (24), o The Intercept Brasil publicou sobre uma suposta delação de Ronnie Lessa, um dos executores do crime, que teria apontado Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como um dos mandantes.
Ela afirmou, em seu perfil no X (ex-Twitter), que a “turma” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “nem esperou a justiça validar a delação do assassino de Marielle e Anderson para espalhar mentiras contra o PT”. Gleisi disse ser “nojenta” a “fake news” do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e declarou que “ele terá de responder por mais este crime”.
O congressista mineiro compartilhou uma foto de Domingos Brazão usando um adesivo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o associou ao PT diversas vezes. “‘Quem mandou matar a Marielle?’ é finalmente respondido. Que a justiça seja feita contra o mandante petista, Domingos Brazão”, disse.
A presidente do partido declarou: “Quem teve apoio do suposto mandante em 2018 foi Jair Bolsonaro, prometendo ‘metralhar os petistas'”. E afirmou que “o mandante desse crime, seja quem for, tem de pagar”.
Circula nas redes sociais um vídeo do irmão de Domingos, o deputado Chiquinho Brazão (União-RJ), ao lado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). As imagens seriam, supostamente, de 2022.
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