O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (23) que o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018 “se aproxima do seu final”. A postagem foi uma resposta a uma suposta delação de Ronnie Lessa, um dos executores do crime, que teria apontado Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como um dos mandantes.
A informação foi publicada nesta terça-feira pelo site The Intercept Brasil. Segundo o ex-presidente, o avanço das investigações “cessa a narrativa descomunal e proposital” de que ele teria algo a ver com o assassinato. Em seu perfil no X (ex-Twitter), Bolsonaro repostou uma live de 29 de outubro de 2019, quando a TV Globo veiculou uma reportagem que o ligava ao caso.
A reportagem dizia que 1 porteiro do condomínio onde ele morava afirmou em depoimento que o “seu Jair” teria liberado a entrada do ex-policial Élcio Queiroz, que confessou ter dirigido o carro de onde partiram os disparos contra Marielle e o motorista Anderson Gomes.
Depois, o porteiro voltou atrás e disse que se enganou ao registrar visita de Élcio à casa 58, de Bolsonaro, em 14 de março de 2018 –dia em que a vereadora foi assassinada. Posteriormente, um laudo da Polícia Civil confirmou que quem deixou Élcio Queiroz entrar no condomínio Vivendas da Barra foi Ronnie Lessa, morador da casa 65.
Na transmissão, ele critica e rebate as informações de reportagem. Ele culpa o então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PMB), por supostamente “vazar” informações do processo de Marielle para a emissora.
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