A primeira-dama Janja Lula da Silva disse nesta quinta-feira (11) que segue “pedindo” por um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Na noite de quarta-feira (10), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça da ONU para determinar o cessar-fogo de Israel na região e investigar “atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados”.
Em seu perfil no X (ex-Twitter), Janja afirma que desde o início da “crise” entre os países o “governo brasileiro tem trabalhado em prol do cessar-fogo, libertação de reféns, proteção de civis e por ajuda humanitária”.
Para a mulher do chefe do Executivo brasileiro, os “civis seguem sendo aqueles arcando com o maior custo do conflito” iniciado em outubro depois de o Hamas realizar um ataque surpresa a Israel.
Ao reivindicar a autoria da ação, o grupo extremista palestino afirmou em comunicado que a ofensiva foi uma resposta à “agressão sionista”. O governo israelense declarou guerra e realiza operações de retaliação desde então. Embora seja o maior conflito armado na região nos últimos anos, a disputa territorial entre palestinos e judeus se arrasta por décadas.
Janja ainda afirmou que “85% dos palestinos em Gaza já não têm o que comer” e que o embate já contabiliza mais de 23.000 mortos, sendo 70% mulheres e crianças. Em 29 de dezembro, o número chegou a 21.507 depois de uma nova ofensiva de tanques e aviões israelenses no centro da Faixa de Gaza.
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