Aliados do presidente Lula se manifestaram nas redes sociais sobre a morte de Jéssica Vitória Canedo e defenderam a regulação das plataformas digitais. A jovem de 22 anos cometeu suicídio dias após a divulgação de uma notícia falsa no Choquei e em outros perfis de fofoca.
Em publicação no X, o antigo Twitter, o deputado Zeca Dirceu, líder do PT na Câmara dos Deputados, afirmou que o caso de Jéssica “é mais uma tragédia provocada pelas Fake News e seus propagadores”.
“Precisamos avançar em 2024 na tramitação do PL 2630 – Fake News, isso deve ser prioridade já no início do ano para o parlamento”, acrescentou ao compartilhar um vídeo de uma propaganda do governo federal contra as fake news.
Também no X, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que a morte de Jéssica “é mais uma tragédia fruto da irresponsabilidade de perfis nas redes sociais que lucram com a misoginia e disseminação de mentiras e, igualmente, da falta de responsabilização das plataformas”.
A ministra disse ser “inadmissível” que o conteúdo propagado por páginas de fofoca “não tenha sido retirado do ar nem pelo dono da página nem pela plataforma X ao longo de quase uma semana, mesmo depois dos apelos da própria Jéssica e de sua mãe”.
Jéssica foi citada na Choquei e em outras páginas de fofoca por suposto caso com o humorista Whindersson Nunes. Os dois negaram ter relações.
Em publicação no Instagram, a jovem chegou a afirmar que estava recebendo mensagens de ódio. Whindersson afirmou desconhecer a jovem: “Isso é um print fake”, escreveu.
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, também usou o caso Choquei para defender o projeto de lei das Fake News. A publicação do ministro foi compartilhada pela deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT.
Como temos mostrado, o partido de Lula defende que o projeto de lei das Fake News seja uma das prioridades do Legislativo para o ano de 2024. A votação da proposta foi adiada diversas vezes neste ano.
Relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB), o projeto estabelece que as big techs sejam responsabilizadas civilmente por publicações indevidas de seus usuários. O texto também diz que quando houver patrocínio de desinformação, ou seja, quando um usuário paga a plataforma para que o conteúdo seja entregue a mais pessoas, a empresa será corresponsável pela publicação.
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