O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, declarou-se impedido de ser relator da ação contra o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Fux alegou impedimento/suspeição porque seu filho, Rodrigo Fux, já advogou a favor da CBF, anteriormente. Com isso, o Supremo terá de redistribuir o caso.
Nesta segunda-feira, 18, o PSD recorreu ao STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) pedindo a volta do presidente afastado da CBF ao comando da entidade. A medida foi articulada pelo senador Otto Alencar (PSD), que busca apoiar o conterrâneo. Segundo a assessoria do congressista, Alencar considera o afastamento uma injustiça “como sempre fazem com os nordestinos”.
O PSD argumenta que a Justiça do Rio de Janeiro não poderia ter tomado a decisão de afastar o ex-presidente da CBF.
No mundo esportivo o tema promete novos capítulos. Nos bastidores, por exemplo, uma das observações que já estão no radar é de que a Fifa - Federação Internacional de Futebol não admite intervenção política no mundo futebolístico e que a ação pode ser “um tiro no pé” para Ednaldo.
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