O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), participou nesta segunda-feira, 11, de uma sessão em homenagem ao reféns do grupo terrorista Hamas. O petista, que é judeu, afirmou que é importante não generalizar o povo palestino.
“Não é possível que atos envolvam inocentes e tirem a vida de inocentes. Todo ato terrorista é covarde e, portanto, deve ser condenado por todos aqueles que são amantes da paz e defensores dos direitos humanos”, afirmou Jaques Wagner.
Durante a sessão, o líder do governos disse que se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que ele se colocou à disposição para se encontrar com os familiares de reféns sequestrados pelo Hamas. Entre eles, Mary Shohat e Hen Mahluf, respectivamente irmã e filha do brasileiro Michel Nisenbaum, que vive em Israel e está desaparecido desde o dia 7 de outubro.
Mais cedo, o embaixador de Israel, Daniel Zohar Zonshine, afirmou que o seu país “está agindo para conter o grupo terrorista do Hamas e não contra o povo palestino”.
“No dia 7 de outubro Israel sofreu o ataque e mais de 2.200 israelenses foram mortos e cerca de 247 foram sequestrados e levados para a Faixa de Gaza. Foram cometidas diversas atrocidades, como estupro de massa, decapitação de crianças e adultos e assassinatos de famílias inteiras. Israel está agindo contra o Hamas e não contra o povo palestino, que infelizmente encontra-se envolvido nesse conflito”, afirmou Zonshine.
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