O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido feito pelo deputado Rodrigo Valadares (União-SE) para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fosse incluído no inquérito sobre a venda de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em viagens oficiais. Em pedido ao STF, o parlamentar citou que o ex-presidente recebeu um relógio avaliado em R$ 80 mil e que não teria informado ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Na decisão, Moraes afirmou que não há indícios mínimos da ocorrência de "ilícito criminal" que justifiquem a instauração de inquérito ou de qualquer investigação.
No requerimento, o parlamentar afirmava que o fato de o presidente não ter informado ao TCU sobre o relógio fazia com que o caso fosse semelhante ao de Bolsonaro, o que justificaria a inclusão de Lula nas investigações.
Em julho deste ano, Lula disse, durante a live semanal Conversa com o Presidente, que o relógio foi um presente do ex-presidente da França Jacques Chirac.
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