A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro vai ouvir nesta terça-feira (3) o empresário Argino Bedin, investigado como possível financiador dos atos golpistas. O requerimento de convocação de Bedin foi Carlos Veras (PT-PE).
O petista alega que Bedin, conhecido no Mato Grosso como “pai da soja“, é um latifundiário sócio de pelo menos nove empresas, que teve as contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na quinta-feira (5) a CPMI pretende ouvir o subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior, do Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal.
O colegiado ainda não definiu quais serão os próximos depoimentos. Havia a expectativa de comparecimento do general Walter Braga Netto, que chefiou a Casa Civil e o Ministério da Defesa no governo Bolsonaro, mas a oitiva acabou sendo cancelada pelo presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (Uniã0-BA).
O plano da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), é apresentar o relatório em 17 de outubro. Depois desse dia, não devem ser convocados novos depoimentos e o prazo até o último dia de funcionamento da CPMI, em 20 de novembro, deve ser usado na avaliação desse relatório.
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