Depois de quatro meses, a CPI do MST terminou nesta quarta-feira (27) sem que o relatório final fosse votado, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), rejeitou os pedidos para que ela fosse prorrogada, informa O Globo.
É a terceira vez que uma comissão instaurada no Congresso para investigar o movimento sem-terra termina sem desfecho. Na terça (26), uma manobra do PT, o pedido de vista do deputado Nilto Tatto (PT-SP), cancelou o que seria a sessão de votação do relatório.
O texto do relator Ricardo Salles (PL-SP) solicitava o indiciamento de 11 pessoas; agora, disse ele, os pedidos serão encaminhados via PGR. “Entendo que o trabalho da CPI chegou ao bom termo, ainda que manobras regimentais e governamentais tenham impedido e o relatório não tenha sido votado. Se tivesse sido votado ontem, teria sido aprovado”, afirmou o deputado.
O presidente do colegiado, Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), agradeceu pelo apoio e criticou o MST e o governo federal. ” Aquela imagem do MST ‘Robin Hood’, que tira dos ricos para dar para os pobres, foi completamente desmascarada”, declarou o deputado.
“A CPI ficou condenada a encerrar suas atividades quando convocou o ministro das invasões [referência a Rui Costa, da Casa Civil]. Esse governo federal joga baixo. Isso prejudicou diretamente a aprovação do relatório, uma vez que tínhamos e temos votos para aprovar”, acrescentou Zucco.
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