A Polícia Federal (PF) cassou o porte de armas do delegado da PF Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública. Conforme apurou Oeste, os policiais foram à casa de Torres na sexta-feira 22.
Interlocutores do ex-ministro disseram à reportagem que as armas do delegado já haviam sido apreendidas quando ele foi preso, em janeiro deste ano. Além disso, eles não sabem se a medida é provisória ou definitiva.
Aliados do delegado avaliam a medida como persecutória, uma vez que Torres está usando tornozeleira eletrônica e seguindo diversas medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 11 de maio, o ex-ministro deixou a prisão depois de ficar quase quatro meses detido preventivamente por suspeita de omissão nos atos de vandalismo que aconteceram em Brasília.
Anderson Torres ainda é alvo de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na PF, que investiga conduta dele quando ocupava o argo de secretário de Segurança.
A corporação deseja que o delegado devolva os salários recebidos no período em que estava preso. Até o momento, 13 pessoas foram ouvidas pela corporação. A defesa pediu que as oitivas sejam encaminhadas ao STF.
Em 12 de janeiro, a PF encontrou na casa de Anderson Torres uma propesta de decreto para instaurar um "Estado de Defesa" na sede do Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. O documento, que pode ter sido elaborado depois das eleições, deveria ser entregue ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
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