O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu nesta 3ª feira (19.set.2023) liberdade provisória a 4 presos na operação Venire, que apura inserção de dados falsos em cartões de vacina contra a covid-19. Nos dias 7 e 9 de setembro, Moraes concedeu liberdade provisória ao ex-segurança de Bolsonaro Max Guilherme e a Mauro Cid, respectivamente.
Com a decisão recente do magistrado, nenhum dos alvos da operação realizada em maio deste ano está preso.
Eis os investigados liberados por Moraes:
“O encerramento de inúmeras diligências realizadas pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por mais de 1 vez após ser decretada sua incomunicabilidade com os demais investigados, apontam a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva, pois não mais se mantém presente qualquer das hipóteses excepcionais e razoavelmente previstas na legislação que admitem a relativização da liberdade de ir e vir para fins de investigação criminal”, diz trecho de uma das 4 decisões do ministro.
Eis as cautelares estabelecidas pelo ministro:
Operação Venire
Em 3 de maio, a PF (Polícia Federal) deflagrou a operação Venire para apurar supostas fraudes em cartões de vacinação contra a covid-19. A investigação levou à prisão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e à busca e apreensão na casa do ex-chefe do Executivo.
Ao todo, policiais prenderam preventivamente 6 pessoas e cumpriram 16 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e na capital federal. A operação Venire foi deflagrada no inquérito das milícias digitais que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
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