O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta quarta-feira (13) as primeiras ações penais contra acusados de invadir as sedes dos Três Poderes.
Estão na pauta do tribunal quatro ações penais, que podem levar à condenação ou absolvição dos réus.
Para viabilizar o andamento dos processos, a presidente Rosa Weber marcou sessões extras do plenário da Corte para as manhãs desta quarta e quinta-feira (14).
Os ministros vão avaliar as condutas individualmente, ou seja, vão levar em conta as circunstâncias de cada caso e, no fim, avaliar se houve crime e o grau de participação de cada um nos delitos.
Quem são os réus?
Segundo a Procuradoria-Geral da República, o réu atuou na destruição das instalações do Congresso Nacional.
Ao longo do processo, no interrogatório, o acusado afirmou que achou que a manifestação seria pacífica e que não tinha armas.
Além disso, negou ter provocado dano ao patrimônio e ter usado de violência.
De acordo com a PGR, atuou na depredação no Palácio do Planalto. Ao ser interrogado, no processo, afirmou que não havia barreira impedindo o acesso ao prédio.
Negou que tenha provocado danos e disse "não ter intenção de dar golpe ou depor o governo eleito, mas apenas de manifestar seu descontentamento".
Nos termos da denúncia do Ministério Público, atuou na destruição do Planalto. Quando foi interrogado, disse que a manifestação era pacífica.
Também "negou ter praticado violência contra policiais ou membros de força de segurança" e alegou que "não danificou nenhum bem".
Foi preso depois deixar o Congresso, quando seguia para a área central de Brasília.
Questionado no processo, negou que tenha cometido crimes e que sua intenção era se manifestar de forma pacífica.
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