A defesa do ex-jogador de futebol, Ronaldo Gaúcho, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal um pedido para que ele não seja obrigado a depor na CPI das Pirâmides Financeiras, da Câmara dos Deputados.
No pedido, ao relator, ministro Edson Fachin, o advogado Sérgio Queiroz solicitou que seu cliente seja assegurado pelo direito de permanecer em silêncio e que possa ser acompanhado pela defesa durante a oitiva.
Queiroz também afirmou que o ex-atleta foi vítima da empresa 18k e dos seus sócios, que utilizaram seu nome e sua imagem sem autorização. O advogado também ressalta que Ronaldinho “jamais participou da empresa nem tampouco autorizou que seu nome, sua imagem, fosse utilizado por tal empresa”.
O depoimento de Ronaldinho está marcado para às 14h30 desta terça-feira (22).
A comissão parlamentar de inquérito foi instalada com o intuito de investigar esquemas de pirâmides financeiras com uso de criptomoedas.
De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários, do Ministério da Fazenda, ao todo, 11 empresas teriam realizado fraudes utilizando moeda digital, como a divulgação de informações falsas sobre projetos e promessa de rentabilidade alta ou garantida para atrair as vítimas e sustentar o esquema de pirâmide.
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