Neste domingo (20), o Equador concluiu a primeira etapa de uma tensa jornada eleitoral para escolher o seu novo presidente que ficará no lugar do conservador Guillermo Lasso, assim como os novos representantes da Assembleia Nacional, as eleições foram acompanhadas por um grande aparato militar que garantiu a segurança do pleito, as eleições ocorrem em meio a um cenário de violência de gangues do narcotráfico que culminaram no assassinato do candidato a presidência, Fernando Villavicencio em 9 de agosto.
Com 87% da apuração concluída, as eleições no Equador irão para o segundo turno entre a candidata de esquerda Luisa González, do partido Revolución Ciudadana, aliada do ex-presidente Rafael Correa que ficou em primeiro com 33,18% dos votos, e o liberal de Direita, Daniel Noboa, do movimento Acción Democrática Nacional, que ficou em segundo com 23,91%, em terceiro lugar com 16,46% ficou o jornalista Christian Zurita que substituiu o candidato assassinado Fernando Villavicencio, logo depois em quarto ficou o direitista Jan Topic (14%), já Otto Sonnenholzner, de centro, ficou com 6% dos votos e o líder indígena Yaku Pérez, com 3%.
O Jornalista Christian Zurita, que também foi ameaçado era o melhor amigo do candidato assassinado Fernando Villavicencio, ambos foram parceiro em investigações que expuseram grandes escândalos de corrupção que levaram à condenação do ex-presidente de esquerda Rafael Correa (2007-2017) a oito anos de prisão.
O segundo turno será realizado em 15 de outubro, apensar da candidata de esquerda ter ficado em primeiro no primeiro turno, o candidato de direita Daniel Noboa poderá ter vantagens já que os eleitores dos outros candidatos são em sua maioria opositores a candidata de esquerda Luisa González que é ligada ao ex-presidente também de esquerda Rafael Correa, que se exilou na Bélgica após ser condenado a oito anos de prisão por corrupção.
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