O presidente do PL na Bahia, João Roma, declarou que o sistema político brasileiro tem se movimentado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, contando inclusive com a atuação de um sistema judiciário que tem agido com "dois pesos e duas medidas" quando o alvo é o líder da direita brasileira.
"Vê-se um Judiciário revanchista, que não se atém ao procedimento legal, querendo a qualquer custo prejudicar Bolsonaro", disse Roma, em entrevista à Rádio Brado, nesta segunda-feira (14), ao comentar ação do Polícia Federal que investiga suposto desvio de joias pelo ex-presidente.
O ex-ministro da Cidadania explicou que a portaria 59/2018 define como "bens personalíssimos" presentes recebidos pelo ex-presidente como joias, semijoias e bijuterias. "Quem diz que Bolsonaro não desviou não é Fabio Wajngarten (advogado do ex-presidente), é a legislação. A gente precisa respeitar as instituições e respeitar a lei no Brasil", destacou o dirigente do PL, que afirmou tranquilidade ao tratar da questão.
Roma destacou que trabalha para trazer o ex-presidente à Bahia. "Já confirmamos a vinda da primeira-dama Michelle, no final de outubro", disse o ex-ministro da Cidadania. Ele rechaçou a informação publicada pela imprensa nacional no final de semana de que havia orientação da sigla para que candidatos nas próximas eleições se afastassem de Jair Bolsonaro.
O ex-ministro da Cidadania enfatizou que "Bolsonaro consegue estabelecer com a população um link" que nenhum outro nome da política nacional consegue. Roma observou que o governo do PT está na contramão do que se verificou na gestão Bolsonaro. “O Brasil trilha caminho diferente sob Lula. É um governo que bate cabeça e é muito errático", comparou.
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