Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal(PRF), dormirá em uma cela de 5×3 metros na Superintendência da Polícia Federal(PF) do Distrito Federal. Vasques foi preso nesta quarta-feira (9) por suspeita de interferência nas eleições presidenciais do ano passado.
A cela tem um beliche, com duas camas de concreto com um colchão do tipo hospitalar, e uma mureta que divide a cama do local, onde há espaço para tomar banho e fazer necessidades fisiológicas. Há um chuveiro em cima do vaso, que é embutido no chão.
Silvinei terá direito a jantar — com arroz, feijão, proteína e salada. Pela manhã, terá café, leite, pão e uma fruta. O cardápio do almoço é o mesmo do jantar, com mudança na proteína.
No início da tarde desta quarta-feira, o superintendente da PF no Distrito Federal, Cezar Luiz Busto, fez uma vistoria na cela para checar se estava tudo correto para receber o ex-diretor da PRF.
A cela é a mesma em que já passaram a noite Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, antes de serem transferidos a presídios.
A prisão de Silvinei Vasques
Silvinei Vasques foi preso na madrugada desta quarta pela Polícia Federal em Santa Catarina, na investigação sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022. O policial comandava a corporação à época.
Vasques foi transferido em um avião da PF na hora do almoço e desembarcou em Brasília por volta de 17h.
A prisão do ex-diretor-geral ocorreu no âmbito da Operação Constituição Cidadã, que também cumpriu 10 mandados de busca contra ex-diretores e o ex-corregedor da PRF, em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte.
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