O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deu sobrevida na noite desta terça-feira (8) à polêmica despertada por declarações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Em entrevista publicada pelo Estadão no fim de semana, o governador mineiro defendeu a formação de uma frente Sul-Sudeste, pelo protagonismo político das duas regiões.
Pacheco aproveitou um discurso do colega Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) para dizer que “a fala infeliz do governador mereceria no mínimo um pedido de desculpas em razão da má expressão”. “Não é definitivamente o sentimento de Minas Gerais, tampouco dos mineiros e das mineiras. Minas Gerais é uma síntese muito perfeita do Brasil”, discursou do posto de presidente do Senado.
“Nosso sentimento verdadeiramente em relação aos nordestinos, aos nortistas, é de apreço, de respeito, de admiração por uma série de fatores”, seguiu, pedindo para que os colegas de Senado não enxerguem na manifestação de Zema “como uma expressão do sentimento do estado em relação ao Nordeste e ao Norte” e destacando a citação de Juscelino Kubitschek que já tinha mencionado e lembrando que o presidente mineiro criou a Sudene.
A proposta encontra paralelo no Consórcio do Nordeste, composto por governadores da região para se contrapor ao governo de Jair Bolsonaro. O governador já esclareceu o que quis dizer e publicou um vídeo para dizer que “intriga infelizmente só confunde e atrapalha”.
O presidente do Senado é visto como potencial candidato ao governo de Minas Gerais em 2026. Pacheco também aparece na bolsa de apostas para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) desde as especulações para a sucessão de Ricardo Lewandowski — em outubro, a cadeira de Rosa Weber ficará vaga, abrindo espaço para nova indicação de Lula.
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